E ele disse "olá"...
E eu, nada lhe respondi.
Exibindo a sua camisa grená,
Se aproximou, e, estremeci.
E insistiu: "olá"
No gelo quente que me domava, corei
Levitando entre arrepios e céus, falei
Um "olá".
Pus meus olhos no infinito dos seus.
Ascendi de novo, mas não sozinha,
Levantei a indeterminação perene da minha alma.
Conheci de novo, novos céus...
À custa daquela mínima palavrinha
Embalei em lençóis de calma.
E... foi o seu "olá" que ficou
quando o sonho terminou.
3 comentários:
Quando escreves um livro? ^^
AMEI este poema *
Adoro, esta simplesmente divinal (:
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