Quando penso em ti,
Vejo algo que nunca vi,
Sinto algo que nunca senti,
Pois, assim, metido nesse teu jeito,
Comandas tudo ao objectivo perfeito,
Não sei como consegues, sendo apenas um sujeito,
De grande e ilustre peito,
Que jamais alguém ousou questionar.
Quando olho para ti,
Assemelho-te a perfeição,
Por muito que te queixes,
Serás sempre perfeito na minha visão.
Será demais pedir que nunca me deixes?
Quando olho para mim,
Vejo aquilo que sempre vi,
Sinto aquilo que sempre senti.
Mas, porque é que tenho de ser assim?
Porquê? Sendo eu, também, um simples sujeito
Nada em mim soa a perfeito?
Porquê? Porque é que o meu “eu” é sempre imperfeito?
Porquê? Porque é que um sujeito como tu,
Repara num imperfeito com eu?
Seja como for…
Deixemo-nos de pretéritos,
Pois de perfeito ou imperfeito temos todos,
Larguemos o pretérito e vivamos um presente,
Presente esse não-condicional,
Não-conjuntivo, não-nada…
Vivamos, sim, aquele presente…
Presente-emocional,
Presente-sentimental,
Presente-perfeito…
"Quem não se envolve, não se desenvolve!"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário