Há pouca gente simpática a falar comigo
e bastante dela a admirar o seu próprio umbigo...
Quanta desta gente sabe aquilo que vale?
Quanta dela não paga para que sua alma se cale?
Quanta dela não morre sem perceber
que a sua essência está a desaparecer?
Por que vens forte, minha cara morte?
Por que sois um corte na minha aparente sorte?
Quanto de ti já eu não vi?
Quanto por ti eu já, de facto, perdi?
A morte tem um nome? Tem sim...
Não sei pronunciá-lo, mas está em mim...
É de mim!
Há pouca gente simpática a falar comigo,
Mas eu também não falo.
Sou o meu perigo
E, por mim, não me calo!