Passam horas e passa um sujeito introvertido,
Passam os carros e ele é, pelo negrume da noite, absorvido.
Anseia o tempo,
Quebra o tempo,
Rasga o tempo.
É mau para si mesmo, sem saber.
Passa pelas pessoas e ignora-as, sem perceber.
A noite assim o traz,
Austero e audaz.
A noite assim ele teme,
Vagabundo e sem leme.
... (não é o fim)...
O sujeito fez uma viagem,
Experimentou nova aragem.
Passam as horas e passa o sujeito extrovertido,
Passam os carros e ele é, com o brilho do dia, confundido.
Anseia o tempo,
Quer o tempo,
Agarra o tempo.
Vê-se a si mesmo e está seguro
de que destruiu aquela capa..aquele muro
que o consumiam no escuro.
É o herói que descobriu a vida,
A beira de um beco sem saída.
...(continua a não ser um fim, mas é uma pausa intemporal)...
"Quem não se envolve, não se desenvolve!"
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4 comentários:
Eu adoro a noite, aquela em que aparece o sujeito introvertido.
Bonito poema. Escreves tão bem...
Beijinho*
Adoro a música da Sarah McLaughlin =)
Acho que a cada dia que passa escreves melhor xuxu...
<<3***
beijinhos
Filho de Deus
Poema lindo *.* Hei-de passar por aqui mais vezes... :D
Bjs
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