O que é que o mundo é
Se não sabe o que tem?
O que é que ele faz
Se não tem um saber?
Onde irá ele parar
Com défice de amar?
Se à luz do dia
Não vê a poesia?
O que quer ele fazer
Sem se comprometer?
Ao que estamos a chegar?
A várias marionetas confusas a jogar
O jogo da vida pensada e desmedida,
Sem porto de abrigo
Onde o verso é inimigo
Da gente racional
Que se nega a ser especial...
Se a vida fosse um jogo
E o mundo a consola,
Não haveria aquele fogo
Que nos impulsiona como mola.
Não havia a surpresa,
Nem o inesperado.
Éramos a única presa
Do nosso legado.
"Quem não se envolve, não se desenvolve!"
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2 comentários:
Bonito poema. Escreves muito bem. ^^
Beijinho*
o teu "espaço", afinal o que tu és, não fica nada atrás. é sempre bom conhecer uma "poetisa" :)
bjinho.
fico a espera de mais visitas.
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