Que o infinito seja
Aquilo que o vazio nunca foi.
Que o novo veja
Aquilo que ao velho dói.
Ter um fim em si mesmo
Ou tê-lo em lado nenhum,
Para mim é o mesmo
Que viver sem rumo algum.
Seja a idade algo que me persegue
E o tempo, o voador solitário...
Venha o vento que me sossegue
Este pensamento ordinário.
Crescer sem uma moleta
É aprender sem profeta.
É no vazio escorregar
E ao infinito ir parar.
Depois de cair, há que levantar
Erguer a cabeça e pensar
Que há muito para recuperar
E desditas para enfrentar.
Se a vida for um vazio,
Nosso coração será terreno em pousio.
Se ela for linha tendente ao infinito,
Eu irei mais além
Pondo um semblante bonito
E não temendo ninguém.
"Quem não se envolve, não se desenvolve!"
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